O National Geographic na discoteca

No outro dia fui a uma casa muito "in" de Lisboa. Há uns bons anos que não entrava na porra de uma discoteca (sou mais gajo de tascas), mas valeu a pena. Mais do que para dançar ou curtir a noite fiquei com a nítida sensação que 90% das gajas estavam ali para o engate- consequentemente à partida 10% dos gajos iam ficar pendurados. O modo de dançar das meninas deixava qualquer gajo a pensar duas vezes no que estava a presenciar naquele momento. A coisa até poderia ser alvo de um documentário ao melhor estilo do National Geographic... com o sotaque brasileiro e tudo.

"A fêmea portuguesa abana a anca e esfrega suas mãos por todo o seu corpo. Ao mesmo tempo, morde o lábio e fixa o olhar num macho do seu agrado. O macho português se excita enquanto bebe mais um trago de sua bebida muito alcoólica e sinónimo de sua virilidade. O pior acontece quando duas fêmeas se fixam no mesmo macho e aí é ver qual delas dança de modo mais estranho e se esfrega mais. Algumas usam mesmo a mini-saia também conhecida como a "cueca com baínha" e decotes mais reduzidos que o salário mínimo português para chamar ainda mais a atenção do macho que, por sua vez, não se interessa muito porque está fixando a sua atenção para o DJ musculado que coloca a música."